sábado, 1 de setembro de 2012

Destruída na Segunda Guerra, Dresden, na Alemanha, se reinventa sem esquecer o passado


Dresden, cidade alemã cujo nome evoca uma história de destruição, está cada vez mais parecida com o que era antes da Segunda Guerra Mundial. Mais ou menos no meio do caminho entre Berlim e Praga, a capital da Saxônia recuperou os principais tesouros arquitetônicos destruídos pelos ataques aéreos dos Aliados: o Palácio Zwinger, o Frauenkirche e o Semperoper.
Entretanto, enquanto a Cidade Velha (ou Altstadt) estava ocupada voltando ao passado, a Neustadt, na outra margem do rio Elba, estava mais preocupada com o futuro. O bairro de Aussere Neustadt hoje está lotado de lojas e bares novos para servir uma geração mais jovem que não se lembra dos dias sob o comunismo, muito menos da guerra.
Foto 22 de 23 - Turistas se aglomeram em mirante para observar a cidade de Dresden, no leste da Alemanha Mustafah Abdulaziz/The New York Times
No centro desse bairro de clima boêmio, você vai encontrar encantos como o complexo Kunsthofpassage, onde fica um prédio turquesa para lá de engenhoso que transformou suas calhas, em forma de instrumentos musicais, para tocar "música aquática" depois que chove. O antigo e o novo se unem no Museu da História Militar, recriado por Daniel Libeskind, em 2011, que, com foco nas causas e consequências da guerra e violência, representa uma reavaliação contemporânea bastante crítica do passado.

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