O Ford Ranger, todo enlameado, levantou uma nuvem de poeira ao passar pelo cascalho da estrada perto de Decorah, no nordeste de Iowa. "Está vendo aquele ali?", perguntou a nossa guia, Marlene Fenstermann, apontando para um telhado que mal se via entre uma floresta de pinheiros. "É bem raro, do tipo inglês." E, antes que eu pudesse ver direito, subimos a colina para ver uma paisagem que poderia muito bem estar numa das pinturas de Grant Wood: pedreiras de rocha calcária, plantações impecáveis, pilhas de madeira e celeiros. Muitos celeiros, por toda a parte.
Talvez porque eu seja neta de fazendeiros do Iowa, tenho uma queda por celeiros antigos. Pode ser por causa da vastidão do céu do Meio Oeste ou as vastas propriedades, mas os celeiros do meu estado parecem ser mais impressionantes. Por tradição, eles são o destaque de qualquer fazenda ali, estruturas solitárias que me lembram do trabalho árduo que as famílias do interior sempre tiveram antes mesmo de sonharem com o conceito de agronegócio.
Fonte:Viagem uol,leia mais em:http://viagem.uol.com.br/ultnot/2012/09/22/ah-se-esses-celeiros-falassem.jhtm
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