segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

As duas faces da cidade de Borgonha: a burocrática e a cultural

O Château Clos de Vougeot é uma das muitas vinícolas que podem ser visitadas numa incursão pela Borgonha (Foto: Shutterstock/ViajeMais )

Borgonha não é uma só. E não entenda isso como uma maneira floreada de se referir à riqueza da gastronomia ou à pluralidade das culturas que convivem nesta fatia do território francês. De fato, existem duas “Borgonhas” dentro da França: a burocrática e bem comportada região administrativa, desenhada em uma área de 30.000 km² no centro da França, e a região cultural da Borgonha, que, além de abranger o território da primeira, engloba de forma meio imprecisa extensos trechos de terras vizinhas.
Ela surge timidamente no centro da França, em algum lugar entre Auxerre e Orléans. Avança sobre a porção leste do país, passando por Dijon e Besançon, antes de chegar ao território suíço e alcançar cidades, como Berna, Lausanne e Genebra.
Esta é uma Borgonha que não segue um desenho no mapa. Ela começa ao sinal das primeiras vinícolas de administração familiar da região centro-leste do país, segue estradas desenhadas entre vinhedos e plantações de girassóis, acompanha cidades medievais e vilarejos rurais e continua rumo à Suíça – até ser interrompida pela barreira imposta pelos Alpes.
Mais do que um destino a ser descoberto, ela é um universo à parte, onde a vida segue sem pressa. Conhecê-la significa aproveitar almoços que se alongam até quase encontrarem o jantar e se esbaldar, sem culpa, diante de uma refeição com cinco pratos regados a manteiga, como manda a culinária francesa. Além, é claro, de experimentar pratadas generosas de boueuf bourgignon, escargôs mergulhados em molho pesto terrine de foie gras.
Fonte:http://www.viaje.com.br/franca/borgonha/as-duas-faces-da-cidade-de-borgonha-a-burocratica-e-a-cultural

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